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Trab. Educ. Saúde (Online) ; 22: e02368235, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1536916

RESUMO

RESUMO: A automedicação expõe os indivíduos a riscos como reações adversas, intoxicações, interações medicamentosas, falhas terapêuticas e erros de medicação. Na pandemia de Covid-19, houve aumento de compra e consumo de produtos farmacêuticos pelos brasileiros. O presente estudo teve como objetivo estimar a prevalência e os fatores associados à automedicação em estudantes de um centro universitário na região do Campo das Vertentes, Minas Gerais, bem como avaliar a incidência durante a pandemia de Covid-19. O estudo teve delineamento transversal e quantitativo, com 248 estudantes de um centro universitário em 2021. Os achados mostraram que 67,3% dos participantes relataram realizar a automedicação; 28,7% apontaram aumento da automedicação durante a pandemia; e 30,9% indicaram o início nesse período. Houve diferença significativa sobre: considerar-se capaz de se automedicar, ter costume de indicar medicamentos para outras pessoas e consumi-los por indicação de outros. Para aqueles que aumentaram a prática de automedicação na pandemia, houve associação com o hábito de indicar medicamentos para outras pessoas. Já para quem iniciou essa prática no período pandêmico, a capacidade de automedicação esteve associada. Os resultados abrem caminhos para medidas educativas sobre o uso irracional dos medicamentos pelos estudantes do ensino superior, independentemente da área de formação.


ABSTRACT: Self-medication exposes individuals to risks such as adverse reactions, intoxications, drug interactions, therapeutic failures and medication errors. In the COVID-19 pandemic, there was an increase in the purchase and consumption of pharmaceutical products by Brazilians. The present study aimed to estimate the prevalence and factors associated with self-medication in students of a university center in the region of Campo das Vertentes, Southeastern Brazil, as well as to evaluate the incidence during the COVID-19 pandemic. The study had a cross-sectional and quantitative design, with 248 students from a university, in 2021. The findings showed that 67.3% of the participants reported self-medication; 28.7% indicated an increase in self-medication during the pandemic; and 30.9% indicated the beginning in this period. There was a significant difference about: to consider oneself capable of self-medicating, to have the habit of referring drugs to other people and to consume them by indication of others. For those who increased the practice of self-medication in the pandemic, there was an association with the habit of indicating drugs to other people. For those who initiated this practice in the pandemic period, the capacity of self-medication was associated. The results open paths for educational measures on the irrational use of medicines by higher education students, regardless of the education area.


RESUMEN: La automedicación expone a los individuos a riesgos tales como reacciones adversas, intoxicaciones, interacciones medicamentosas, fracasos terapéuticos y errores medicamentosos. En la pandemia de Covid-19, hubo un aumento en la compra y consumo de productos farmacéuticos por parte de los brasileños. El presente estudio tuvo como objetivo estimar la prevalencia y los factores asociados a la automedicación en estudiantes de un centro universitario en la región de Campo das Vertentes, Sudeste de Brasil, así como evaluar la incidencia durante la pandemia de Covid-19. El estudio tuvo un diseño transversal y cuantitativo, con 248 estudiantes de un centro universitario en 2021. Los hallazgos mostraron que el 67,3% de los participantes reportaron automedicación; el 28,7% indicó un aumento en la automedicación durante la pandemia; y el 30,9% indicó el inicio en este período. Hubo una diferencia significativa en: Considerarse capaz de automedicarse, tener el hábito de referir drogas a otras personas y consumirlas por indicación de otros. Para aquellos que incrementaron la práctica de la automedicación en la pandemia, hubo una asociación con el hábito de indicar drogas a otras personas. Para aquellos que iniciaron esta práctica en el período pandémico, se asoció la capacidad de automedicación. Los resultados abren caminos para medidas educativas sobre el uso irracional de medicamentos por parte de los estudiantes de educación superior, independientemente del área de formación.


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